3 coisas que você não deve fazer ao abrir uma empresa

Neste ano de 2015, a desaceleração da economia nacional é um cenário que não contribui em nada para tornar o mercado atrativo aos empreendedores. A queda do índice de confiança dos pequenos e médios empresários, detectada por centros de pesquisa como o Insper e mais outros indicadores avaliados pelo Serasa Experian, contribui para que haja pouco crescimento.

Existem incertezas quanto à política econômica. O contexto não fomenta avanços e pouco se mostra propício para novas iniciativas e empreendimentos. Em momentos como esse, torna-se ainda mais importante fugir dos erros. Ter clareza sobre as metas da empresa, ter controle sobre as finanças e considerar caminhos alternativos para evitar possíveis problemas são, mais do que antes, atitudes que podem diferenciar o empreendedor diante da concorrência. Saiba quais são as três coisas que você definitivamente não deve fazer ao abrir uma empresa:

1 – Querer abraçar o mundo

Os objetivos do negócio têm que ser específicos, ou seja, você precisa ter foco. Sua meta inicial tem de estar claramente estabelecida, até porque se você tiver conhecimento e segurança sobre ela, terá mais confiança para posicionar a empresa diante do mercado. Questões como “qual público pretendo atingir?” ou “qual o meu objetivo ao abrir esta empresa?” terão uma resposta chave para determinar o rumo dos negócios.

É preciso deixar claro qual a proposta da sua empresa e que tipo de solução você tem, concretamente, a oferecer para o suposto problema do cliente. Ainda que você pretenda elaborar outros tipos de produtos no futuro, seja para o mesmo mercado ou para um mercado diferente, não é interessante lidar com isso nesta fase inicial, é desperdício de tempo e esforço. A primeira proposta é a mais importante, a que precisa estar esclarecida. Quanto mais definida ela for, mais segurança trará para as operações da empresa.

Pretender muitas conquistas pode significar que o foco está amplo demais — o que significa que, na verdade, não há foco algum. É fundamental ser honesto e ter conhecimento sobre o mercado para conseguir mensurar as possibilidades de forma mais realista. Por mais que seja difícil quando começamos um projeto novo, a ansiedade é um contratempo que precisa ser controlado para que se possa dar um passo de cada vez.

2 – Ignorar a importância do controle sobre as finanças da empresa

É comum que a empolgação de abrir um negócio se sobreponha sobre a seriedade que determinados processos normalmente requerem. E o controle sobre as finanças é um deles.

O ideal é que, de antemão, o empreendedor já conheça as ferramentas disponíveis atualmente para auxiliá-lo a lidar com a movimentação financeira de sua nova empresa. Gerir bem os recursos é um passo essencial para o equilíbrio do negócio, e é um caminho difícil e arriscado seguir adiante ignorando esse tipo de controle.

Não se trata de querer ou não querer lidar com as finanças da empresa, o melhor é estar à frente do caixa. Mesmo um conhecimento básico sobre os processos vai contribuir para que você se saia bem no controle financeiro. Vale lembrar que isso é possível hoje porque existem ferramentas adequadas para esse fim. É indispensável que se conheçam bons softwares de gerenciamento financeiro.

Ter uma ferramenta adequada fará toda a diferença para seu empreendimento, pois através dela é possível criar e enviar propostas, emitir relatórios, acompanhar o fluxo de caixa da empresa e analisar seus resultados com maior segurança. É o tipo de recurso que torna o controle das finanças uma tarefa mais dinâmica, mais rápida e de mais fácil assimilação.

3 – Não ter um plano B

Pode acontecer — aliás, é bem provável que aconteça — de algo fugir do que era esperado, por isso ter sempre um “plano B” é tão importante.

Sabemos que a persistência é uma das leis universais do empreendedorismo. Mas ser persistente não é o mesmo que ser insistente. Persistir é tentar explorar outros caminhos em vez de insistir no erro ou desistir da empreitada.

Quando algo dá errado, a empresa não pode simplesmente fechar. Quando um projeto que foi erguido com responsabilidade e devidamente planejado traz resultados que não correspondem às expectativas, procure uma alternativa. Tente de novo, mas de uma forma diferente: ponha em ação o seu plano B.

Nesse caso, a antecipação faz diferença. Certamente, uma dose extra de esforço na elaboração e preparo de um plano alternativo (antes mesmo de precisar de um) vai ajudá-lo a enfrentar melhor uma eventual crise. O benefício de ter um plano B não se revela apenas em possibilidades administrativas, mas também no ganho de confiança e estabilidade emocional que te ajudarão a encarar a situação.

Manter-se perseverante é acreditar que algo ainda pode ser feito e suas chances de progredir não foram completamente eliminadas. É preciso lucidez para seguir adiante depois de um mau resultado. Ter dedicado, antes, algum tempo para avaliar possíveis percalços e prever problemas será um fator determinante para a continuidade do negócio.

Gostou de conhecer essas dicas? Quer compartilhar alguma outra que ache indispensável para quem vai abrir uma empresa? Comente e participe!

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