4 dicas valiosas para evitar o endividamento da empresa

Você já se pegou pensando: “Como reduzir o endividamento da minha empresa?” Aposto que sim. Apesar do recente movimento de queda nos juros, o custo do capital no Brasil ainda é o mais caro do mundo. E qualquer desajuste nessa área pode ser fatal para seu negócio.

Em busca de soluções, muitos recorrem à consultoria de gurus financeiros, estratégias complexas, ou buscam renegociar o máximo possível junto aos credores.

Embora válidas, essas alternativas não são capazes de evitar o efeito “bola de neve” quando o problema é estrutural.

Se você sente que o excesso de tarefas dificulta sua organização e gostaria de conselhos simples para colocar em prática imediatamente, é exatamente isso o que vai encontrar neste artigo. Confira!

1 – Separe as finanças pessoais para não correr o risco de endividamento

A principal razão do endividamento empresarial é quando os recursos da empresa estão sobrecarregados. Entre as causas mais comuns, estão o impacto de despesas pessoais no fluxo de caixa do negócio e o excesso de alavancagem.

Até mesmo gastos com viagens e reuniões de negócios, como inscrição em eventos, passagens aéreas, hotéis e restaurantes devem ser limitados dentro de uma estratégia mais ampla de marketing.

Muitas vezes, quando busca crescer é justamente aí que o empreendedor acaba cometendo grandes erros que ameaçam a sanidade financeira do negócio.

Por outro lado, despesas estritamente pessoais e familiares nunca podem sangrar o caixa da empresa. Para isso, é importante estabelecer um pró-labore realista (e se restringir a esse limite).

Não é sustentável quando o empresário decide retirar mensalmente da empresa um valor que esteja além das suas reais possibilidades. Um bom faturamento pode embutir custos que só mais tarde serão absorvidos no caixa.

Confira no checklist abaixo se está cometendo algum deslize:

→ aluguel residencial;

→ reformas e materiais de construção;

→ conserto do carro;

→ compras (supermercado, vestuário);

→ serviços domésticos (faxina, jardinagem, eletricista);

→ mensalidades (academia, faculdade);

→ despesas com pets.

Se algum dos gastos acima já foi coberto diretamente pelo caixa da empresa, atenção! Misturar essa contabilidade pode até mesmo levar à falência.

2 – Descubra o que está impactando o caixa

Empresas pequenas muitas vezes não têm funcionário qualificado com dedicação exclusiva ao controle financeiro. E ao tentar assumir essa responsabilidade, o empreendedor esbarra em grandes desafios:

→ falta de tempo;

→ incapacidade para lidar com planilhas complexas;

→ tem maior motivação por outras tarefas;

→ queda de produtividade;

A realidade que precisa ser compreendida é que não há como fugir de um controle financeiro bem organizado. Soluções improvisadas fatalmente vão resultar em grandes problemas.

Em qualquer negócio, é importante ter clareza dos custos fixos como aluguel, condomínio, internet, folha de pagamento e dos custos variáveis como consumo de energia elétrica, telefonia, matérias primas, etc.

Identificar com exatidão os gastos vai possibilitar uma visão realista do negócio, possibilitando ajustar a precificação e margem de lucro. Não basta seguir às cegas o que é praticado pelo mercado, acreditando que se o concorrente tem lucro você também terá.

Cada empresa tem estrutura de custos diferenciada, que depende de aspectos como localização, sinergia com outras atividades e negociações diversas.

Para ajudá-lo nisso, existe uma ferramenta inovadora com a base de dados totalmente online. O aplicativo Controlle pode ser acessado tanto em computadores como também no smartphone, fazendo o registro de todas as operações de entrada e saída, com gráficos e relatórios personalizados.

Além de ser um aplicativo 100% sigiloso e confiável, no Controlle as informações são atualizadas em tempo real. O melhor é que gratuitamente também é possível experimentar os benefícios!

E para aproveitar mais ainda o potencial da inovação para o sucesso da sua empresa, você também pode conferir aqui no blog outras ferramentas online que são muito interessantes para alavancar sua produtividade.

 


3 – Mantenha-se atento aos custos invisíveis

E adotar soluções inovadoras é justamente o que pode eliminar os chamados “custos invisíveis”. Se você ainda não compreende o que é isso, acompanhe a seguir.

Quando existe uma fatura ou boleto, é simples identificar uma despesa. Por outro lado, em meio à agitação cotidiana pode ser muito complexo perceber o que está drenando recursos da empresa com oportunidades perdidas.

Tudo que poderia ser otimizado para alavancar os resultados do negócio ou mesmo eliminar gastos é considerado um custo invisível. Deixar de adotar um controle financeiro eficaz, certamente se enquadra nessa categoria.

Outro exemplo é a contratação de mão de obra desqualificada, ou até qualquer situação que prejudique o ambiente de trabalho e a produtividade da equipe.

Pagar mais caro por um produto ou serviço também se enquadra nessa classificação. Imagine a diferença de uma empresa que utiliza aplicativos com Uber e Cabify em caso de necessidade para aquela que opta pelo táxi convencional.

Também existem novas soluções para hospedagem, como o Airbnb, serviços contábeis, como o Contabilizei, entre inúmeras outras. Além dos clubes de descontos para restaurantes e diversos produtos: Peixe Urbano e Groupon.

Os custos invisíveis nem sempre estão expressos em números, mas são fundamentais em uma boa gestão.

4 – Tenha cuidado com o endividamento

Recorrer a empréstimos para capital de giro ou financiamentos para alavancar o negócio são situações muito comuns. E muitas vezes, isso gera ansiedade quanto ao patamar ideal para esse endividamento.

Há quem procure uma fórmula matemática para estabelecer um limite que não deva ser ultrapassado: 20%, 30%, 40%… a partir de quando se torna muito perigoso?

Essa resposta vai depender de muitos elementos, pois é fundamental avaliar a situação da empresa. Cada dívida possui critérios específicos, prazos, juros e garantias oferecidas.

Por isso, tenha muito cuidado com as receitas infalíveis. Para compreender melhor essa questão e ser capaz de avaliar o seu caso específico, confira aqui as dicas que preparamos a respeito.

Conclusão

Existem diversas metodologias para organizar o controle financeiro do seu negócio, mas em estruturas enxutas o melhor é dar preferência a soluções simples.

Basicamente, os quatro passos que tratamos aqui:

→ separar as finanças pessoais;

→ ter clareza de entradas e saídas;

→ oportunidades perdidas também são custos;

→ atenção ao endividamento;

E se você deseja aprender as principais rotinas para gerenciar o caixa da sua empresa e conhecer em detalhes os recursos do gerenciador financeiro Controlle, basta acessar aqui nosso treinamento gratuito. Além de ser totalmente online e gratuito, leva somente 1 hora e você pode repetir quantas vezes achar necessário.

 

 

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