5 dicas para melhorar a relação com os fornecedores da empresa

O que você pensa quando se fala sobre públicos externos? Se a sua resposta foi, exclusivamente, ‘clientes’, é sinal de que alguma coisa está errada. Não importa se a sua empresa atua no ramo comercial ou industrial, possuir um bom relacionamento com os fornecedores pode ser a chave para o sucesso. Na verdade, podemos considerar os fornecedores como verdadeiros parceiros nos negócios, quase como uma extensão do próprio empreendimento, já que são eles que fornecem os insumos necessários para a continuidade das atividades da empresa.

A importância desse público é tanta que, hoje, um dos conceitos que estão sendo mais desenvolvidos nas grandes empresas é a cadeia de suprimentos. Basicamente, parte-se do princípio de que sempre vai existir uma rede de negócios interligados, com o objetivo em comum de entregar ao consumidor final os produtos e serviços por ele requisitados. Em outras palavras: considerar as empresas como entidades isoladas e autônomas é um erro que pode reverberar diretamente na produtividade e lucratividade de todo o sistema.

A relação com os fornecedores deve, portanto, ser trabalhada da melhor forma possível. Caso contrário, todo o processo estará comprometido. E é por esse motivo que abordamos, nesse post, as principais dicas para você alinhar seus processos com esse público tão importante. Confira!

1 – Fique atento às condições estabelecidas

Antes de formalizar a parceria, é fundamental verificar quais são as condições de entrega do fornecedor e os serviços por ele oferecidos. Prazos, armazenamento e preços são aspectos importantes a serem avaliados — principalmente quando falamos da rápida reposição de estoques caso haja alguma sazonalidade não prevista.

Lembre-se de que a ausência de mercadorias ou matérias-primas pode impactar negativamente seu quadro de vendas, enquanto a compra em excesso representa inúmeros custos — principalmente relativos à depreciação.

2 – Não caia na armadilha dos preços baixos

O ideal é, sim, procurar aquele fornecedor que ofereça as melhores condições com os menores preços possíveis. No entanto, quando o assunto é estoque, não podemos tomar como base de escolha unicamente o valor dos serviços e dos insumos oferecidos. Como já dito, o padrão deve repousar nas condições de entrega.

Ao procurar um fornecedor, é fundamental elaborar uma lista de exigências a serem cumpridas para que, assim, a decisão possa ser tomada considerando-se, apenas, aquelas empresas que ofereçam essas condições mínimas. Não se esqueça de que, aos olhos do consumidor final, a venda de um produto danificado, mesmo que o dano tenha ocorrido por negligência do fornecedor, será de responsabilidade da empresa.

3 – Faça seu próprio mix

Um cenário muito comum entre as pequenas empresas, principalmente quando nos referimos às lojas, é encontrar empreendedores fazendo negócios com uma série de diferentes fornecedores. A prática possui tanto vantagens quanto desvantagens. Se por um lado as dificuldades de se controlar as finanças são maiores nesse modelo — quanto mais fornecedores, mais dívidas com origens distintas —, há, por outro, uma maior possibilidade de negociação, sem contar o fato de que é possível abandonar um ou outro, caso os preços apresentem aumento, sem grandes prejuízos logísticos.

O ideal, portanto, é fazer um mix entre os dois modelos. Não só um, mas também não um milhão. Como? Reduzindo os parceiros em excesso e trabalhando em ações de relacionamento direcionadas exclusivamente a seus fornecedores mais importantes. Poucos e bons é melhor que milhares razoáveis.

4 – Alinhe seus processos

Já falamos, no início deste post, que a cadeia de suprimentos é o conceito que vem sendo mais desenvolvido dentro das organizações, certo? Embora normalmente imaginemos uma rede interligada de grandes empresas, a ideia é perfeitamente aplicável aos pequenos e médios empreendimentos. O segredo é que o foco deve ser dado tanto internamente, através da organização das demandas e da previsão de estoques, quanto externamente, realizando pedidos antecipados de acordo com o seu planejamento externo.

É fundamental que um relacionamento sólido seja estabelecido, no sentido de que as duas empresas compreendam suas necessidades mutuamente e consigam se complementar — reuniões, por exemplo, são indispensáveis para que essa relação seja estabelecida com sucesso. Dessa forma, é possível flexibilizar melhor os preços e as formas de pagamento, sem contar que, com processos alinhados, os fornecedores podem atuar previamente para atender suas demandas, evitando uma eventual falta de insumos.

5 – Reconheça a importância dos fornecedores

Podemos dizer que existe um paradoxo quando se dá uma ênfase maior aos clientes, ignorando totalmente o relacionamento com os fornecedores. Não há consumo sem produtos a serem vendidos. Uma ação planejada em conjunto com os fornecedores possibilita, muitas vezes, a precificação mais competitiva de produtos e serviços, o que pode garantir o seu sucesso no mercado. Portanto, reavalie a sua política com relação aos fornecedores e crie boas relações com eles.

Você já se empenha em ter um bom relacionamento com seus fornecedores? Compartilhe essa sua experiência conosco!

Sistema de controle financeiro

Deixe seu comentário
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade