7 erros muito graves ao fazer o controle financeiro do seu negócio

O controle financeiro corporativo é um dos aspectos mais importantes para alcançar uma gestão eficiente e garantir o sucesso do negócio no mercado. A falta dele, ou um acompanhamento ineficiente, pode levar a empresa a absorver altos custos e ter grandes prejuízos.

 

No post de hoje, vamos falar sobre alguns erros graves que comprometem os resultados e prejudicam a saúde financeira da sua empresa. Continue acompanhando e saiba quais são eles!

 

1. Misturar as finanças pessoais com as da empresa

Apesar de grave, esse é um erro relativamente comum cometido por empreendedores. Ele afeta o controle financeiro corporativo, pois pode consumir uma grande parcela do lucro que é obtido no mês.

 

Em médio e longo prazo, cresce consideravelmente o risco de que o dinheiro falte e de que certos compromissos deixem de ser honrados — podendo, inclusive, fazer o negócio sucumbir.

 

O ideal é que o empreendedor estipule um valor de pró-labore, que é uma espécie de salário que o dono do negócio tem direito a retirar mensalmente. Essa quantia deve ser respeitada e nenhuma retirada deve ser feita além desse valor.

 

2. Não fazer o registro adequado de todas as operações

Um dos principais pontos de um controle financeiro corporativo eficiente é o registro — e o acompanhamento — das operações que são realizadas pela empresa. Isso vale especialmente para as transações de pequenos valores, visto que elas costumam ser negligenciadas e, juntas, somam um montante considerável ao fim do mês.

 

Não registrá-las adequadamente aumenta o risco de perder o controle do que realmente é gasto. Além de permitir que o gestor saiba, exatamente quais são seus custos e despesas — e quais podem ser reduzidos ou eliminados —, controlar esse tipo de informação permite compreender melhor os resultados financeiros e elaborar planejamentos mais assertivos e condizentes com a realidade do negócio.

 

3. Não ter um planejamento financeiro

O problema de não ter um planejamento financeiro é que o gestor acaba atuando de acordo com as demandas e sem uma perspectiva clara do que espera para a empresa em médio e longo prazo. Além disso, sem esse norte, é difícil saber se os resultados financeiros estão satisfatórios, ou muito aquém do que se espera para o período.

 

O planejamento é essencial para qualquer empresa. É por meio dele que o gestor obtém, de forma definida e formalizada, informações a respeito de quais são os objetivos empresariais e o que precisa ser feito para alcançá-los.

 

Em cima disso, cria-se a estratégia de atuação, que engloba os diversos níveis empresariais (estratégico, tático e operacional), dividindo os objetivos em metas menores, de acordo com cada um desses níveis.

 

O ideal é fazer o planejamento pautado no que se espera — em termos de objetivos e ações — para curto, médio e longo prazo. Se, ao longo do tempo, os resultados obtidos estiverem muito distantes do planejado (para melhor ou pior), vale rever as condições e redirecionar o planejamento.

 

4. Deixar de controlar o fluxo de caixa

O fluxo de caixa é uma análise que fornece informações bem detalhadas sobre as movimentações financeiras que são realizadas em determinado período e ajuda a identificar aspectos que podem ser cruciais para a tomada de decisões estratégicas.

 

É o tipo de controle financeiro corporativo que não pode faltar em uma empresa, visto que ele permite que o gestor consiga avaliar qual montante em dinheiro entrou (e de onde veio) e quanto saiu (e por quais razões).

 

Para fazer um fluxo de caixa bem assertivo, o ideal é fazer o registro de todas as entradas e saídas, mesmo as de pequeno valor, e acompanhá-lo diariamente, evitando o risco de que alguma informação seja esquecida — o que compromete as análises.

5. Não conhecer o custo dos produtos

Quando não se sabe ao certo quais custos compõem os produtos, dificilmente a empresa poderá criar uma precificação adequada. Apesar de ser uma atividade trabalhosa, ela permite que a precificação seja feita de forma a garantir lucro para a empresa, sem ser onerosa para o cliente nem muito acima do valor praticado no mercado — o que pode causar perda nas vendas.

 

O ideal é identificar quais são as variáveis que compõem o custo do produto adquirido — custos de aquisição, de estocagem, dos impostos e do frete, por exemplo —, fazer o rateio, quando necessário, para então chegar ao valor certo dessas despesas.

 

Essas despesas devem ser somadas aos outros custos que a empresa possui para manter suas atividades (mão de obra, energia elétrica, comissões, entre outros), e só então deve ser adicionado ao valor resultante a margem de lucro esperada para chegar ao preço da mercadoria.

 


6. Não controlar os estoques

A gestão de estoques, apesar de ser uma área que fica sob responsabilidade da gestão logística, exerce influência direta sobre o controle financeiro corporativo. Isso acontece porque todos os itens que ficam disponíveis para venda são adquiridos com o capital de giro da empresa.

 

Ou seja, qualquer perda, falta, excesso, furto, avaria e outros desperdícios influenciam nos custos, causam prejuízos financeiros e podem impactar também no faturamento. Da mesma forma, é necessário conhecer o fluxo dos materiais para que se saiba, com maior exatidão, o que precisa ser comprado, em quais quantidades e frequência, otimizando o uso do capital de giro e compondo o estoque de forma a atender a demanda dos clientes.

 

7. Fazer controles manuais

Os controles manuais deixam os processos muito mais suscetíveis a erros, o que diminui a segurança e a confiabilidade das informações. Isso compromete as análises, a produtividade e o compartilhamento de dados.

 

Em tempos em que a tecnologia tem se desenvolvido cada vez mais, a fim de facilitar a rotina nas empresas e contribuir para que melhores resultados sejam alcançados, o ideal é investir em soluções que ajudem no controle financeiro organizacional.

 

Dessa forma, atividades como fluxo de caixa, controle de contas a pagar e a receber, análises de lucratividade, rentabilidade e ROI, por exemplo, são feitas de forma automática, auxiliando ainda mais no processo de tomada de decisões.

 

Esses são apenas alguns dos erros graves ao fazer o controle financeiro corporativo, que podem causar sérios danos à saúde financeira do negócio, prejudicando os resultados e até mesmo a sobrevivência da empresa no mercado.

 

Gostou desse artigo? Então aproveite para conferir também nosso artigo sobre como organizar as finanças pessoais com 9 passos!

 

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