Gestão financeira corporativa: 5 erros básicos imperdoáveis

Se um negócio deseja se manter e crescer no mercado, é indispensável que ele tenha uma boa gestão financeira. Afinal, são esses recursos que vão garantir novos investimentos, lançamentos e também o cumprimento das obrigações com fornecedores e credores.

Mas, ao mesmo tempo em que ficar sem dinheiro é uma das piores coisas que podem acontecer a um negócio, muitos empresários cometem erros básicos e imperdoáveis. E a consequência não poderia ser outra: gestão falha e dificuldades em levar o negócio ao sucesso.

Quer evitar que o seu negócio passe por isso? Então continue lendo este post e descubra os 5 erros básicos da gestão financeira corporativa e como evitá-los!

1. Não contar com informações adequadas

Em primeiro lugar, vale ressaltar que ter uma gestão financeira corporativa de qualidade é algo altamente dependente das informações obtidas.

Quando a empresa não faz um registro de fluxo de caixa, por exemplo, não entende como acontecem as suas movimentações e também não consegue fazer uma previsão do futuro com chances de ser assertiva.

Por outro lado, também não adianta deter informações sobre as quais se tem dúvidas da confiabilidade. Se for esse o caso, a tomada de decisão fica mais suscetível a erros e a análise de dados não corresponderá à realidade do negócio.

Esse erro pode ser evitado por meio da aquisição de dados e pela garantia de qualidade dessas informações. É o caso, por exemplo, de fazer um registro completo e contínuo das movimentações, criando uma base adequada de informações que podem ser utilizadas.

2. Deixar que as finanças fiquem desorganizadas

Da mesma forma, não basta ter informações adequadas e garantir que sejam confiáveis se elas estiverem completamente bagunçadas.

É o que acontece quando o registro das movimentações não faz a separação entre entradas e saídas e nem em finalidades. Quando um negócio registra uma saída no mês, o número pode ser adequado ou não — tudo vai depender de onde esse dinheiro foi.

É por isso que é importante fazer a separação das finanças do negócio, de modo a entender melhor a configuração de uso do dinheiro. Sem essa organização, é impossível identificar gargalos e ralos de dinheiro.

Um negócio pode gastar R$ 20 mil por mês, por exemplo, e ficar dentro do orçamento, o que significaria um bom resultado. Porém, uma análise mais detalhada pode mostrar que, desse dinheiro, R$ 5 mil estão indo para um setor sem que haja necessidade.

Nesse caso, sem uma organização das finanças a gestão não será capaz de encontrar esse valor, perdendo a chance de economizar e de se tornar mais competitiva.

É preciso, portanto, agir de maneira padronizada para conseguir a total organização das finanças, que devem ser separadas em categorias e setores. Isso facilita a análise, oferece a identificação de oportunidades e ameaças e aumenta a relevância das informações adquiridas.


3. Misturar finanças pessoais e empresariais

Por falar em bagunça das finanças, outro erro muito comum consiste em misturar finanças empresariais e pessoais. De fato, ter uma conta para tudo pode parecer prático, mas, na verdade, apenas coloca em risco a continuidade do negócio.

Essa falta de separação traz prejuízos tanto para as finanças pessoais quanto para as da empresa. E, em relação ao dinheiro pessoal, essa mistura pode fazer com que você gaste mais do que deveria com a empresa, prejudicando os lucros do negócio.

Para a gestão financeira corporativa, os efeitos são ainda mais catastróficos. O primeiro deles é que, ao usar recursos da empresa com despesas pessoais, você deixa de fazer investimentos importantes para o negócio, aumentando a chance de a concorrência bater a sua empresa.

Além disso, com a entrada e saída de recursos alheios aos processos e setores da empresa, os relatórios financeiros não representam a exata realidade. Assim, a análise financeira fica seriamente prejudicada.

Isso pode fazer com que o negócio pareça estar em uma situação melhor ou pior do que aquela na qual efetivamente se encontra. O que leva ao erro de falta de confiabilidade — que, como dito, atrapalha todo o processo de gestão.

4. Não ter um planejamento financeiro

Sabemos que, por maior que ela seja, a quantidade de recursos de uma empresa sempre será limitada. Sendo assim, não é possível fazer tudo ao mesmo tempo, o que exige uma definição de prioridades.

Áreas mais importantes ou situações mais urgentes precisam receber os recursos em primeiro lugar, deixando para pontos menos importantes os valores restantes.

Ao mesmo tempo, podem surgir imprevistos em relação a uma situação inicialmente desenhada, e o negócio precisa se preparar para conseguir atender às suas necessidades de maneira adequada.

Logo, para que isso seja possível é fundamental contar com um planejamento financeiro. Ele organiza as finanças e as divide segundo as necessidades e setores do negócio, além de definir tetos de gastos e um maior controle.

Sem esse planejamento, a alocação de recursos se torna uma tarefa realizada muito mais baseada em questões subjetivas. E isso faz com que o negócio fique potencialmente sem recursos para cumprir atividades realmente importantes, como o lançamento de um produto ou melhora no atendimento, levando a perdas e prejuízos.

5. Não ter um sistema de gerenciamento

Por fim, a gestão financeira corporativa é uma tarefa que pode ser muito complexa sem a ajuda das ferramentas adequadas.

Fazer um fluxo de caixa manualmente, por exemplo, aumenta as chances de erros e de falta de relevância dos resultados. Quando os dados estão espalhados em planilhas e documentos avulsos, acompanhar o andamento do orçamento também é mais difícil.

E, além de comprometer a confiabilidade, uma gestão manual também compromete a produtividade e faz com que a maioria das tarefas leve muito mais tempo do que o necessário.

Para contornar essa questão, o apoio da tecnologia precisa fazer parte do negócio. Para tanto, o uso de um sistema de gerenciamento se destaca como uma solução acessível e muito vantajosa, permitindo um controle mais assertivo das finanças para melhorar a tomada de decisão.

Enfim, ao conhecer estes 5 erros básicos e imperdoáveis da gestão financeira empresarial, com certeza vai ficar mais fácil proteger o seu negócio e garantir que ele tenha a quantidade necessária de recursos para ser um sucesso.

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